sábado, 27 de dezembro de 2014

Indicação de Animação: Avatar A Lenda de Aang

Bom, A Lenda de Korra terminou, está bem fresco na cabeça de todos e foi polêmico, minha carência dela fez eu assistir tudo desde o início pra fazer uma analise mais profunda pro blog e graças a isso também aproveitei minhas aguardadas férias pra ver pela terceira vez Avatar A Lenda de Aang, e antes de dizer-lhes sobre Korra, nada mais justo do que falar sobre o Ultimo Mestre do Ar.



A Lenda de Aang estreou em 2005, quando eu estava no ultimo ano do ensino médio com meus 17 aninhos, estudava a noite e tinha todo o tempo do mundo pra assistir TV Globinho, porém eu tinha muito preconceito com séries americanas dos anos 2000, por que elas começaram a pegar muitos elementos de animes e isso me incomodava, pois eu era babaca, e Avatar se incluía nisso. Só depois de velho, la pelos dos meus 20 anos, fui assistir e obviamente mordi a língua forte, porque a série é ótima.


O universo de Avatar é uma história onde existem quatro nações, as Tribos da Água do Sul e do Norte, Reino da Terra, Nação fogo e Nômades do Ar, nessas nações existem pessoas com o poder de dobrar ou dominar tais elementos e usá-los em combates, cura ou na vida cotidiana e manutenção de suas cidades. As Tribos da Água ficam nos dois polos desse mundo, obviamente lugares inóspitos e gelados, a Nação do Fogo é um lugar mais vulcânico e tropical, tipo Havaí, Reino da Terra tem visual mais desértico e os Nômades do Ar são representados por monges que moram em templos em montanhas altas. O Avatar é o único que domina os quatro elementos, e existem inúmeras encarnações dele, toda vez que um Avatar morre, ele nasce em uma nação diferente e com uma personalidade diferente, e através de meditação ele consegue se comunicar com suas vidas passadas, a fim de conselhos e conhecimentos, ele é a ponte entre o mundo material e o mundo dos espíritos e é o responsável por manter o equilíbrio no mundo, procurando sempre a paz entre as nações.

Água
Terra
Fogo
Ar
Tudo começa quando a Nação Fogo resolve expandir seus territórios iniciando assim uma gerra em busca da dominação total do mundo, e o Avatar em questão, Aang um jovem monge dominador de ar, desaparece, e somente ele poderia por fim as ambições do Senhor do Fogo. Cem anos depois do início da guerra, Katara e Sokka, irmãos da Tribo da Água do Sul, encontram Aang congelado dentro de um iceberg junto com Appa, seu bisão voador gigante, peludo e fofinho. No decorrer dos primeiros episódios, descobrimos que Aang é o Avatar e que só sabe dominar o ar, faltando aprender os demais elementos, a partir disso, junto com Katara e Sokka o jovem avatar sai em uma viagem pelo mundo para aprender a dominar todos os elementos e acabar a guerra. Nisso a série se divide em 3 temporadas, Livro 1 Água, Livro 2 Terra e Livro 3 Fogo.

Aang, Katara e Soka


No começo é bem infantil, o que não é um problema, já que a série é pra esse público, é extremamente divertida e os personagens bem trabalhados e carismáticos tornam esse detalhe irrelevante, mas no decorrer do tempo conforme os mistérios desse mundo vão sendo revelados, Avatar se torna maduro, passando valores que muitas crianças podem desconhecer, mas vão entender no futuro. Aang é apenas um garoto de de 12 anos que recebeu a maior responsabilidade do mundo, mas ainda assim consegue se divertir e ver o bom lado de tudo, pelo fato de ser um monge, ele já possui um moralismo próprio, respeito por qualquer tipo de vida, e sempre procura resolver os problemas da maneira mais pacifica possível. Katara é uma dominadora de água, a mãezona do grupo, que sempre tem a cabeça no lugar e tenta evitar que os outros façam besteiras. Sokka é o irmão mais velho de Katara, cérebro do grupo e alivio cômico com piadas ruins que vão melhorando com o tempo, eu tinha ódio dele no início, mas ele foi me conquistando. Zuko é o príncipe da Nação do Fogo, e caça o Avatar pelo mundo afim de recuperar sua honra, depois de ter sido exilado pelo seu pai. Iroh, tio de Zuku, em minha opinião, é o melhor personagem de todos, é mais sábio que muitos deuses, sempre bem humorado e despreocupado com a vida, adora tomar chá, e esconde um talento amedrontador como dominador de fogo, eu realmente aconselho tomar os modos dele como estilo de vida, por que o jeito que esse homem lida com problemas durante a série é um exemplo pra qualquer um, se eu tivesse que escolher entre ser discípulo dele ou de Yoda, escolheria ele.

Zuko
 
 Iroh, tio de Zuko
A primeira temporada se foca nisso, o Avatar viajando até a Tribo de Água do Norte pra aprender a dominação de água, enquanto vai enfrentando muitos desafios no caminho sendo caçado impiedosamente por Zuko e seu tio. Na segunda temporada somos introduzidos a mais personagens ótimos, entre eles minha segunda personagem favorita, Toph, uma menininha cega dominadora de terra, "A Melhor Dominadora de Terra do Mundo" segundo ela mesmo, Toph é a típica baixinha mal encarada, arrota, xinga e é orgulhosa, ela é tão foda que é mãe de umas das minhas personagens favoritas da Lenda de Korra, é um sangue badass que espero que dure pra sempre. Também temos a irmã mais nova de Zuko, Azula, outra personagem ótima, é um demônio em forma de mulher, a única que solta fogo azul, sei que é idiota dizer isso de um desenho, mas Azula mexe com meus sentimentos. Ao lado dela temos suas amigas Mai, uma espécie de especialista em jogar shurikens e muita porradeira, e Ty Lee que possui uma técnica que bloqueia os chackras de dominadores, ambas não são dominadoras, mas são uma ameaça perigosa aos heróis.

Toph Beifong, pequena diva cega e melhor dominadora de terra do mundo.

Azula, irmã mais nova de Zuko, mexe com meu coração.
Ty Lee, Mai e Azula, mexe com my heart.
Senhor do Fogo Ozai, pai de Zuko e Azula e irmão mais novo de Iroh.
O fato é que até agora, aparentemente, Aang foi o Avatar que teve o maior pepino pra resolver em sua vida, imaginar que um menino de 12 anos é o responsável por trazer a paz de novo ao mundo, e como isso o afeta é o que deixa a série tão boa. Os questionamentos que Zuko sofre, é muito fácil de se identificar, como Iroh sempre põe seu amor pelo sobrinho acima de tudo, intrigas internas no grupo principal de heróis, a personalidade forte de Toph bate de frente com a personalidade justa de Katara constantemente, Sokka que as vezes se sente inútil por ser o único não dominador, a paranoia de Azula e como ela usa o medo pra manipular as pessoas, o vilão principal, o Senhor do Fogo Ozai, só vemos seu rosto na terceira temporada, na maior parte da série aprendemos a teme-lo quase que como algo sobrenatural, tipo o Sauron, ele e Azula, personagens importantes, tem seu passado pouco desenvolvido, diferente de Zuko, ainda assim conseguimos gostar deles, lá pelo final eu temia pela Azula mesmo ela conseguindo ser mais evil que o pai, a curiosidade no fim é como Aang vai resolver seus princípios como monge que impedem que cumpra sua missão como Avatar derrotando o Senhor do Fogo.

             


Avatar A Lenda de Aang é épico, por que o próprio plot da história é épico, e apesar de todo o clima pesado em determinados momentos, esses personagens conseguem manter o bom humor, passando uma mensagem de superação e amizade linda no final, confesso que assistindo essa terceira vez, por mais que soubesse como as coisas seriam, em determinados momentos fiquei com nó na garganta, eu vi essa série quando já era praticamente adulto, adorei e já vi 3 vezes do início ao fim, e colegas... eu não indico coisas ruins. Ela pode não ser tão ousada quanto a Lenda de Korra foi, afinal de contas o tempo de Aang foi outro, um tempo de guerra onde isso era tudo o que tinha na cabeça das pessoas, e a Lenda Korra que segue a historia do Avatar seguinte a Aang, tentou amadurecer junto com os fãs da primeira série ao invés de manter o tom mais infantil e conseguiu lindamente, em breve uma analise dela estará aqui. Pra quem sentir muita saudade do Aang, existem quadrinhos que contam a história depois do Livro 3, são eles A Promessa, que se passa logo depois da série e vemos como vai nascer a Cidade República da Lenda de Korra, A Busca, que é a história do Zuko indo procurar a mãe dele, e A Fenda, todos são muito bons, cada um tem 3 edições e todos os personagens aparecem.




 Abertura

sábado, 1 de novembro de 2014

Indicação de Animação: Turtles Forever


Tartarugas Ninja de 2014 já está ai pelas locadoras do Paulo Coelho, como o filme já tem uma crítica, vou fazer uma indicação de um longa animado dos quelônios, Turtles Forever. Então dê play no vídeo abaixo e ao som de Ninja Rap, do Vanilla Ice, curta o texto abaixo.


 Pra quem não sabe, as Tartarugas Adolescentes Mutantes Ninjas, nasceram de uma de bebedeira, e talvez algo mais, dos seus criadores Kevin Eastman e Peter Laird, e viraram quadrinhos, No inicio apesar da origem zoada, elas eram sombrias e extremamente violentas, com o sucesso dos quadrinhos, logo viraram série animada para a TV, sumindo com o tom sombrio e brutal, dando lugar a algo mais comédia, e foi assim que elas atingiram o estrelato.


A série animada da década de 80 que repercutiu aqui no brasil até a de 90, marcou a infância de muita gente, inclusive a desse que vos fala, o sucesso, obviamente, geraram três filmes em live action, onde só um deles é legal, e um em animação 3D, e la pelas bandas de 2003 surgiu uma nova série animada que rendeu sete temporadas, e para finalizar essa animação e comemorar os 25 anos das Tartarugas Ninja, foi feito em 2009, um longa animado intitulado de Turtles Forever e a sacada que tiveram para homenageá-las é simplesmente genial.


Não quero dar spoilers de como as coisas acontecem, mas é impossível falar do plot da história sem dar o pior spoiler de todos. Basicamente esse longa junta as duas gerações de Tartarugas Ninja, as da década de 80 e dos anos 2000, através de viagens dimensionais, e a interação delas é fantasticamente divertida. As Tartarugas anos 80, só querem saber de pizzas e fazer piadas o tempo todo, a dos anos 2000 são mais porradeiras e ninjas de verdade, e no decorrer da história, temos coisas como o Destruidor dos anos 80 fascinado pela sua versão 2000 ser tão badass, já que nos 80 ele era um capacho do Krang, tem um a hora que o Rafael anos 80 quebra a 4ª parede (falar com quem está assistindo) no meio de uma luta, deixando os vilões putos "Com quem vocês estão falando?!".



Enfim, pra quem cresceu nos 80 e 90, vai ser ótimo ver aquelas tartarugas de novo, e quem acompanhou a série nos 2000 vai se divertir bastante também. No final vão ficar com a melhor sensação de nostalgia possível, desejando como eu, que elas voltem a ter aquela essência descompromissada que elas sempre tiveram. O filme pode ser encontrado nas locadoras do Paulo Coelho bem facilmente, tem legendas por ai e tudo, quem sabe procurar vai achar fácil, bom divertimento. =D



Trailer do filme.


segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Crítica: Planeta dos Macacos O Confronto


Planetas dos Macacos o Confronto já está disponível na locadora do Paulo Coelho, e em breve deve chegar a locadoras comuns. Vamos a crítica, pra quem viu ou não viu ainda. Só uma dica, se você não assistiu o filme anterior, Planeta dos Macacos A Origem de 2011, está dando um mole inacreditável e perdendo um filme ótimo.


Quando anunciaram que fariam Planeta dos Macacos A Origem, eu pensei "Por que insistir nessa merda? Planeta dos Macacos já deu o que tinha que dar!", afinal o filme do Tim Burton de 2001, é muito fraco e desmotivou a franquia do mesmo jeito que Batman &  Robin do Joel Schumacher
afundou o Homem Morcego. Contando com o filme do Tim Burton, Planeta dos Macacos tem 6 filmes, sendo que só um deles, o primeiro, é realmente bom, os outros são de medianos a ruins, ou seja, não dava mais pra levar a sério.


Ai veio Planeta dos Macacos A Origem, e eu, e muita gente, mordeu a língua forte e doeu, por que o filme surpreendeu, o maior mérito disso é o personagem principal, no começo achamos que é o James Franco, mas depois vemos que o verdadeiro protagonista é o chimpanzé César, interpretado, pelo gênio da captura de movimento, Andy Serkins, que deu vida ao Gollum, do Senhor dos Anéis. Com uma trama emocionante, cheio de referências ao filme clássico, muitas camadas de entendimentos, e efeitos especiais fantásticos, nenhum macaco é de verdade, todos são CGI, Planetas dos Macacos A Origem trouxe de volta a franquia a qualidade que só existia no primeiro. Três anos depois temos a continuação, e depois de um primeiro filme tão bom, o hipe estava altíssimo, e não fomos decepcionados, a continuação é tão boa o quanto, e confesso que é a melhor sequência desde  o Cavaleiro das Trevas do Nolan.


Aqui os macacos, já são uma sociedade formada, César é o líder deles, e pai de dois filhos, um adolescente problema, e um bebezinho. Ao lado de César em uma espécie de governo, estão o Orangotango Maurice, responsável pela educação, Koba, o chimpanzé bizarro cheio de cicatriz, braço direito de César, e Rocket, chimpanzé bully do primeiro filme, que agora é amigão. No núcleo humano temos Malcolm (Jason Clarke), seu filho Alexander (Kodi Smit-McPhee), seu affair Ellie (Keri Russel) e Dreyfus (Gary “gritando muito” Oldman), todos mandam bem, Gary Oldman é responsável por uma das cenas mais emocionantes, mas as atuações melhores mesmo ficam por conta dos macacos, especialmente de César, as expressões dele são de cair o queixo, ainda mais quando aquilo tudo é CGI, o filme começa com um close nos olhos e César e termina do mesmo jeito.
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O roteiro é previsível, mas é aquele previsível onde você sabe que vai dar treta, e você quer que dê a treta, e quando acontece é muito bom. Em uma trama a estilo Poderoso Chefão, onde a importância principal são família e futuro, temos mais uma vez uma história repleta de camadas onde vemos o melhor e o pior na natureza humana e o quanto isso se reflete na sociedade dos símios, e no final estamos todos com César, já estávamos no primeiro, mas agora é definitivo, ele é o líder que todos gostaríamos de ter.


Planeta dos Macacos O Confronto crava uma bandeira de qualidade nos filmes da franquia, o que pode ser algo muito ruim, pois novamente as expectativas para as continuações estão mais altas ainda, nos resta esperar que não caia na maldição do terceiro filme, e que o próximo seja tão épico quanto os dois anteriores foram. Enfim, é um filme ótimo pra ser visto em meio a tanta polêmica com nossas eleições. Todos os dias eu olho na locadora do Paulo Coelho pra ver o que tem, e chega a ser irônico, que na manhã depois do resultados das urnas, estava lá Planeta dos Macacos O Confronto. Vá ver meu amigo, e se você não gostar, seu bom gosto é algo extremamente questionável.


Trailer do Filme


domingo, 26 de outubro de 2014

Maratona Godzilla: Godzilla 1954


Pra começar a Maratona Godzilla, vamos falar, obviamente, do primeiro, e melhor, filme dele, Godzilla de 1954.

Apenas 9 anos depois das bombas de Hiroshima e Nagasaki, Gojira estreava no japão como alusão ao terror que eles viveram com a Little Boy e a Fat Man. Como não podiam fazer um filme sobre as bombas em si, por causa da forte influência política que os Estados Unidos ainda exerciam  no período, a produtora Toho resolveu criar um monstro de proporções gigantescas, irrefreável e invulnerável a qualquer arma criada pelo homem, para representar horror atômico que assolou o país no final da guerra.

Primeira aparição do Godzilla.


Muita gente fala que ele nasceu da bomba, uma mutação ou coisas do tipo, mas o fato é que na sua primeira aparição, a origem dele é a mesma do novo filme, um monstro antigo que vivia adormecido nas regiões abissais do oceano e foi acordado por causa das bombas atômicas, eles chegam a essa teoria depois de descobrirem que, por onde Godzilla passou os níveis de radiação ficaram muito altos, não se explica ao certo o porque dessa radioatividade, (deve ser dai que adaptaram no filme novo, que ele se alimenta de radiação, pra tentar tampar alguns buracos que esse filme deixa) isso tudo fica no ar, não se sabe ao certo o que ele é ou de onde ele realmente veio, o que aumenta o terror da situação. A explicação de que ele seria uma espécie de tiranossauro ou Godzillassaurus que teria sobrevivido ao asteroide que causou a extinção dos dinossauros, e veio a sofrer uma mutação quando exposto a radiação da bomba de hidrogênio, apareceria só em Godzilla vs King Ghidorah de 1991.



Por ser um filme de 1954 e preto e branco, podem achar que os efeitos são datados e tudo mais, e ter a impressão de ser algo trash e zoado com muitos filmes dele são, já que o Godzilla é conhecido por ser um cara em uma roupa de borracha destruindo maquetes, mas não, existem sim coisas datadas, a roupa do dele por exemplo, na única parte onde aparece de dia, pode causar risos em algumas pessoas, mas lembrem-se, naquela época não dava pra fazer algo melhor. Esse filme é sério e tenso, Godzilla é sempre filmado em ângulos de baixo para cima, aumentando sua imponência, e por atacar Tóquio sempre a noite, não podemos velo perfeitamente, pequenos detalhes de efeitos práticos que ajudam a criar o horror, medo e desespero, tem gente morrendo, abrigos cheios de mortos, criancinhas chorando pelos pais e sendo escaneadas com um contador geiger pra ver estão afetadas por radiação, e uma cena perturbadora de crianças cantando em um coral pelos mortos na tragédia, se tirassem o monstro e colocassem as bombas seria um filme de guerra.



Godzilla de 1954 é um verdadeiro clássico, o melhor filme do monstro sem dúvida, livre da galhofa que ele se transformaria nas películas seguintes.

Caso você queira assistir, se me conhecer pessoalmente me contate pelo Facebook que te ajuda a encontrar na locadora do Paulo Coelho, se não, mande um e-mail pra mothafocaconnection@gmail.com, que te indicarei onde encontrar. Infelizmente ter acesso aos filmes do Rei dos Monstros com legendas decentes em português e tudo bonitinho é bem difícil, ficarei extremamente feliz em ajuda-los. =D






































Trailer do Filme

OBS: Não consegui achar o trailer original em japônes, então vou colocar essa versão que fizeram baseada do novo filme.


quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Trailer de Vingadores 2: A Era de Ultron

Vamos estrear a parte de notícias do blog com algo épico. Ontem 23/10/2014, "vazou" depois foi liberado oficial o trailer do Vingadores 2: A Era de Ultron. Nele vemos a o Homem de Ferro na Hulkbuster lutando contra o Hulk e Ultron com um visual sinistro. O filmes estréia em abril de 2015.





sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Crítica: Sin City 2 - A Dama Fatal


Nunca li nenhum quadrinho de Sin City, mas vi o filme pela primeira vez na casa de um amigo meu, e achei fantástico aquele visual quadrinhos em preto e branco noir, realmente foi um marco na minha vida, e na época surpreendeu muito. E oito anos depois do primeiro filme, temos no cinema a continuação, que foi uma verdadeira novela pra sair.

Ava a Dama Fatal (Eva Green)

Não há nada de novo em Sin City 2, o visual ainda me impressiona, e funciona muito bem em 3D, mas somente isso, parece que assisti o segundo episódio de alguma série que sai toda a semana, a sensação é realmente essa, mesma narrativa, mesmos personagens, só que agora interpretados por atores diferentes, a mudança mais significativa foi  Dwigth, que no primeiro filme foi vivido por Clive Owen e agora é feito pelo Josh Brolin, que manda muito bem.

Marv (Mickey Rourke)

Com relação a narrativa, temos a mesma formula a lá Pulp Fiction do primeiro filme, histórias de personagens diferentes que as vezes se juntam pra resolver alguma treta, o legal é que alguns eventos que se passam nesse filme, ocorrem antes ou depois do primeiro, achei divertido ficar tentando encaixar as histórias de forma linear.

Dwight (Josh Brolin)

Marv mais uma vez é o personagem mais divertido e legal de se ver, da porrada em todo mundo, mesmo brutamontes sádico, maluco do filme anterior, Dwigth está mais ameaçador sendo vivido por Josh Brolin, mas faltou o destaque no allstar vermelho, lembro que fiquei fissurado em comprar um allstar vermelho depois de ver o primeiro filme, Jessica Alba está bem caída, no anterior ela estava linda, não sei o aconteceu, mas os atributos físicos dela parecem menos chamativos, só no final, quando era pra ela estar "feia" que fica mais "tesão", como o próprio Marv diz. Mas uma personagem que merece o destaque é a Ava, a Dama Fatal, interpretada pela maravilhosa Eva Green, e é aqui que está algo que me incomodou um pouco, por mais que ela seja linda, sensual, e apareça nua no filme, é muito forçado, ao ponto de ficar meio ridículo em alguns momentos. Outra coisa que me incomodou, foram os cabos em uma determinada luta, ficou algo muito desnecessário, daria pra fazer uma cena de ação muito mais legal sem todas aquelas acrobacias extremamente falsas.

Miho (Jamie Chung)

Um ponto importante pra abordar, algo que eu não me dei conta no primeiro filme, por que eu era garoto quando vi, Sin City é machista, noir é um estilo meio machista se pararmos pra pensar, e isso pode incomodar muito o público feminino, as mulheres são retratadas como objetos, ou usam de sua sensualidade pra conseguir o que querem ou se interessam facilmente por um cara espertão que ganha dinheiro fácil, até a Gail (Rosario Dawson), líder das mulheres porradeiras da Cidade de Baixo, que é uma mulher forte e líder, fica toda caidinha pelo Dwight. Outra coisa curiosa, o filme tem só uma hora e quarenta, mas parece que assisti algo de duas horas e meia, o primeiro filme também me deu essa mesma impressão de ser algo bem mais longo do que realmente é.

Nancy (Jessica Alba) em uma das muitas cenas de strip.

Sin City 2 - A Dama Fatal é um pouquinho mais do que vimos no filme de 2005, dando a sensação de que o assistimos na semana passada, a única coisa nova realmente é o 3D, que está bem legal, coisas voam na sua cara, mas é só isso, no demais é um pouco do mesmo, quem gostou do primeiro vai gostar desse, que não é melhor, mas também não é ruim.







Trailer do Filme